domingo, 2 de junho de 2013

As línguas mudam com o passar do tempo


 Olá! Hoje, encontrei um livro que li na minha graduação e que fez parte da bibliografia de um trabalho sobre a evolução do latim e as línguas neolatinas. Infelizmente, não encontrei o trabalho, mas fica aqui alguns excertos do livro, como uma breve introdução para o título do post.

  
 A linguística histórica estuda a mudança da línguas com o passar do tempo, visto que elas se alteram estruturalmente no tempo.
  Normalmente não percebemos que nossa língua está mudando porque as mudanças ocorrem de forma lenta e contínua, atingem sempre partes e não todo o idioma. A gramática, ou seja, a língua escrita tem caráter muito mais estável do que a língua falada, e acaba por "segurar" por mais tempo as mudanças. 
  Há momentos, porém, que percebemos essas modificações, como por exemplo, quando lemos um texto muito antigo, conversamos com alguém muito mais jovem ou mais velho, ou com alguém que não tenha tido oportunidade de estudar. Tais mudanças  ocorrem também se compararmos grupos sociais diferentes, isto é, as mudanças não são só percebidas entre manifestações linguísticas afastadas entre si no tempo.

  Toda língua é uma mescla de variedades, pois dentro de único idioma podem existir variações que não sejam entendidas até entre os falantes de um certo idioma, essas variedades são conhecidas como dialetos. Todas essas variações são consequências da soma de valores sociais, culturais e históricos de um povo.
  As mudanças ocorrem em todas os idiomas, elas são contínuas, muitas vezes não são percebidas, mas estão acontecendo. Algumas línguas deixam de ser faladas e, neste caso, não sofrerão mais mudanças. O desaparecimento de uma língua ocorre quando a comunidade que a fala desaparece ou quando ela é assimilada por outras línguas.  

  Os trechos acima tiveram por base o livro "Linguística histórica", de Carlos Alberto Faraco.


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