segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Quando usar "onde" e "aonde"?

Aqui está mais uma dica. Como usar corretamente os advérbios onde e aonde? Já ficou com esta dúvida ao escrever ou falar?

 

Aonde??  Onde??

Vamos conhecer o uso correto? 

 

Vou continuar mais tarde. Agora preciso ir para a escola.

Até mais tarde.... Lá no final do dia!

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Dicas de português - O que, O quê ou Oque?

 

Para vocês memorizarem e fazerem o uso adequado da grafia nas produções de escrita.

 

Oque - esta palavra não existe na lingua portuguesa.

O que -  trata-se de um pronome interrogativo. Exemplo: O que você vai dizer para ela?

O quê - também trata-se de um pronome interrogativo, mas possui a peculiaridade de ser

                    usado no final da frase. Exemplo: Você foi ao teatro e assistiu o quê?



Observe: "Porquê?"parece que está inserido na mesma regra do "O quê?". Usado no final da frase tem acento, não é mesmo?.
Mas ele está junto, em uma única palavra. Vamos estudar os usos dos porques em outro post. Aguardem!




 Saiba mais!

O texto abaixo é muito bom e elucidativo. Foi retirado do site: http://tvcultura.cmais.com.br/aloescola/linguaportuguesa/ortografia/acentuacao-usodo-que.htm

Uso do acento na palavra "quê"

Os monossílabos tônicos terminados em "a", "e", "o", "as", "es" e "os" sempre têm acento. Ocorre que nem sempre a palavra "que" funciona como monossílabo tônico. Pelo
contrário, quase sempre aparece como monossílabo átono:
Eu quero que você me diga...
Observe que na frase acima o "que" é lido como "qui", ou seja, é átono, tem sonoridade fraca. Portanto a palavra "que" usada como conjunção, unindo orações, é um monossílabo átono.
Mas há casos em que a palavra leva acento circunflexo, como na letra da canção "Comida",
gravada por Marisa Monte:
Bebida é água
Comida é pasto
Você tem sede de quê?
Você tem fome de quê?
Vemos que, nesse caso, "quê" é tônico, possui uma sonoridade mais forte que no exemplo
anterior e é a última palavra da frase. Trata-se de um monossílabo tônico terminado em "e" e,
portanto, leva acento. Uma dica: a palavra "quê", quando é a última palavra da frase, sempre leva acento circunflexo.
A palavra "quê" também leva acento em outra situação: quando é usada como
substantivo:
Ela tem um quê de misteriosa...
Ela tem um ar de misteriosa...
Ela tem um jeito de misteriosa...
Sem dúvida, a palavra "quê" usada dessa forma, como substantivo, também é um monossílabo tônico. Portanto deve ser acentuada. 

Um abraço a todos!

sábado, 28 de setembro de 2013

"Balada do amor através das idades" (C. Drummond de Andrade) - Primeira parte

Olá! Vamos continuar nossos estudos de textos poéticos?

Neste primeiro momento curta a sua leitura do poema, está logo abaixo.
Gostou? Espero que sim! : -)
É um texto muito rico e vamos "esmiuçá-lo", teremos aulas muito agradáveis e vamos aprender muito por meio deste poema de Carlos Drummond de Andrade.

Então, vamos lá?  Depois da primeira leitura, releeia o poema e anote as palavras desconhecidas, as que você não entendeu o significado e também aquelas que, por inferência, compreendeu o sentido pelo contexto. Procure-as no dicionário, pode ser os virtuais. A seguir alguns sites.

É só clicar e começar a pesquisa:

http://www.dicionarioinformal.com.br/

http://www.dicio.com.br/

http://aulete.uol.com.br/

http://michaelis.uol.com.br/

 Abraço e boa leitura!! Ótimos estudos!
   

Leitura da semana - Ensino médio

Blog de meuamorvirtual :Borboletando, Balada do Amor Através das Idades

Balada do amor através das idades

Eu te gosto, você me gosta
desde tempos imemoriais.
Eu era grego, você troiana,
troiana mas não Helena.
Saí do cavalo de pau
para matar seu irmão.
Matei, brigamos, morremos.

Virei soldado romano,
perseguidor de cristãos.
Na porta da catacumba
encontrei-te novamente.
Mas quando vi você nua
caída na areia do circo
e o leão que vinha vindo,
dei um pulo desesperado
e o leão comeu nós dois.

Depois fui pirata mouro,
flagelo da Tripolitânia.
Toquei fogo na fragata
onde você se escondia
da fúria de meu bergantim.
Mas quando ia te pegar
e te fazer minha escrava,
você fez o sinal-da-cruz
e rasgou o peito a punhal..
Me suicidei também.

Depois (tempos mais amenos)
fui cortesão de Versailles,
espirituoso e devasso.
Você cismou de ser freira.
Pulei  muro de convento
mas complicações políticas
nos levaram à guilhotina.

Hoje sou moço moderno,
remo, pulo, danço, boxo,
tenho dinheiro no banco.
Você é uma loura notável
boxa, dança, pula, rema.
Seu pai é que não faz gosto.
Mas depois de mil peripécias,
eu, herói da Paramount,
te abraço, beijo e casamos.

( Carlos Drummond de Andrade)

Carlos Drummond de Andrade
Carlos Drummond de Andrade


CDA
Carlos Drummond de Andrade


domingo, 22 de setembro de 2013

Exposição "Retratos no acervo da Pinacoteca"

Olá, amigos! Já visitaram a Pinacoteca do Estado de São Paulo?

Há alguns posts, no mês de junho,  citei o Museu da Língua Portuguesa como um dos espaços na cidade de São Paulo, que não pode faltar no nosso roteiro cultural, pela arquitetura, importância histórica e pelo rico acervo interativo e as exposições temporárias.

Do outro lado da rua temos o Parque da Luz, primeiro parque botânico de São Paulo, instituído em 1825. O parque fica aberto de terça a domingo, das 10hrs às 18hrs, e a entrada é franca. Nele, passeando pelas suas alamedas, você vai ter a sensacão que está bem longe da agitação do centro urbano paulistano. Vale a pena uma visita também.

 
A torre do relógio da Estação da Luz vista de dentro do Parque da Luz.



O lindo colorido que o parque da Luz inprime na cidade de São Paulo.

 Na foto acima, notamos o belo quadrilátero verde. No canto esquerdo,  está loccalizada a Pinacoteca e, em frente ao parque, é possível ver a Estação da Luz e sua Torre do Relógio.
Informações sobre o parque:
 http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/meio_ambiente/parques/regiao_centrooeste/index.php?p=5757


E ao lado do Parque da Luz está a Pinacoteca do Estado de São Paulo, um dos mais importantes museus de arte do Brasil. Além do acervo permanente, organiza várias exposições temporárias. Não perca a exposição "Retratos no acervo da Pinacoteca do Estado", que teve início no dia 3 de agosto e vai até o dia 3 de novembro de 2013.

Veja as informações sobre os horários e ingressos, retiradas do site da pinacoteca:

Pinacoteca do Estado de São Paulo
Praça da Luz, 02 - Luz - Tel. 11 3324-1000
Terça a domingo das 10h às 17h30 com permanência até as 18h
Às quintas até as 22h. Entrada franca das 17h às 22h
Ingresso combinado (Pinacoteca e Estação Pinacoteca): R$ 6,00 e R$ 3,00
Grátis aos sábados.
Estudantes com carteirinha pagam meia entrada.
Crianças com até 10 anos e idosos maiores de 60 anos não pagam.

Todas às quintas, a Pinacoteca oferece entrada franca a partir das 17h.



 Para saber mais: 

Leia o texto retirado do site da Pinacoteca do Estado de São Paulo, da página sobre a exposição "Retratos no acervo da Pinacoteca":

"A Pinacoteca do Estado de São Paulo, instituição da Secretaria da Cultura, apresenta a exposição Retratos no acervo da Pinacoteca do Estado. Composta por cerca de 30 obras, entre pinturas, escultura, gravuras e fotografia, de artistas como Lasar Segall, Cândido Portinari, Emiliano Di Cavalvanti, Yoshiya Takaoka, Anatol Wladyslaw, Ernesto De Fiori, Renina Katz, Juan Esteves, entre outros. Para a mostra, foram selecionados autorretratos e retratos de indivíduos, realizados a partir da década de 1920 até os anos 2000. Segundo Pedro Nery, curador da mostra “a seleção privilegia alguns artistas de renome, considerados pela historiografia como renovadores modernos a exemplo de Lasar Segall e Candido Portinari. Mas, também, o escopo foi ampliado para verificar a pertinência do gênero entre artistas mais contemporâneos, como Wesley Duke Lee ou Renina Katz”.

"A exposição Retratos no acervo da Pinacoteca do Estado é dedicada à reflexão sobre o gênero do retrato a partir de obras da Pinacoteca e sua relação com a exposição de longa duração, Arte no Brasil. Ainda segundo o curador, “a relação entre os retratos aqui apresentados e a exposição de longa duração sugerem algumas aproximações. Por exemplo, entre a representação da figura individualizada e o retrato inserido nas cenas de gênero; ou mesmo, entre aqueles e a figuração de retratos mais tipificados, como o “caipira” ou o “brasileiro”. Importante notar como as variações de linguagem podem então redimensionar as narrativas nas quais os retratados se inserem e também em que proposições na arte brasileira o representado será perpetuado. Ao observar a Sala 3 encontramos os retratos da realeza compostos a partir de regras e atributos que os identificam como governantes da nação. As mudanças formais dos retratos desta exposição podem sugerir que a linguagem substitui os atributos na constituição de uma imagem pública.”


Fonte: 
http://www.pinacoteca.org.br/pinacoteca-pt/default.aspx?c=exposicoes&idexp=1195&mn=537&friendly=Exposicao-Retratos-no-acervo-da-Pinacoteca-do-Estado


Sala da exposição "Retratos no acervo da Pinacoteca"




 










segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Paisagem e margem sonora - Noturno, número 20, de Chopin

Olá a todos!
Que tal criar imagens em nosso pensamento e entrelaçar esse campo visual com uma música?

Quero dividir com vocês parte de um trabalho muito prazeroso de um dos cursos da "Descubra a Orquestra" que participei  na OSESP - Sala São Paulo em parceria com a SEE (Secretaria de Estado da Educação-SP) .

Nessa atividade cada participante deveria imaginar uma paisagem e pesquisar uma música que reproduzisse sonoramente sensações e sons da imagem escolhida. A reflexão desenvolvida pelo trabalho levou-me a uma introspecção enquanto buscava em minha memória: imagens, cenas, situações. As reminiscências permearam o texto descritivo da paisagem elaborada por mim. A cena idílica, escolhida com imagens de lembranças afetivas minhas, ganhou um tom romântico-melancólico com a composição Noturno, número 20, de Chopin, que percorreu simultaneamente a visão de minha memória.

Para reiterar, queridos alunos, lembram-se da sinestesia, figura de linguagem? Vocês perceberão que a música, para mim,  escorreu como água... Só para ilustrar a amálgama dos sentidos.

Vamos ao texto das minhas memórias, da minha paisagem escolhida, logo a seguir o link da música. Espero que gostem!
 

Descrição da margem sonora

Mês de julho, um vale ao norte de Portugal. A margem sonora começa em uma das nascentes no leito de um rio intermitente no período de estiagem. A poça cheia de água possui cerca de quarenta centímetros de profundidade, do fundo dela saem borbulhas da areia branca que põem a água em movimento de uma forma delicada. A incidência dos raios de sol por entre as árvores permite observar o dançar dos pequeninos grãos de areia no líquido transparente e brilhante, o bailado da água em rumo ascendente chega à superfície, transborda, e principia um sinuoso caminho pelas pedras e areia madente, que desemboca em uma pequenina piscina nesse leito úmido,  pois o rio apesar do seco verão  possui boa mata ciliar, muito fresca e verde, devido aos pequenos, mas vários olhos d'água que possui. Dessa pequena depressão alagada surgem novas rotas de fuga que junto com o fortuito cantar dos pássaros e do farfalhar ocasional das ramagens dos arbustos produzem uma sonoridade que aguça os sentidos.


Link da música Noturno, número 20, de Chopin:

Se preferir  clique o vídeo abaixo, escute de 15 a 20 segundos do início da música, aí você começa a ler o texto e visualizar a bucólica paisagem.



A seguir, cena do maravilhoso filme "O pianista"(2002), de Roman Polanski.
Abra o link abaixo para ler a sinopse da película e ver a cena em que o personagem do músico Wladyslaw Szpilman toca a peça de Chopin. Emocione-se com a delicadeza em meio a tanta destruição e soberba.